Artistas da cidade convocam ocupação em defesa de um corredor cultural

A falta de oportunidades de diversão para a juventude petropolitana está gerando cada vez mais conforto, tanto para os jovens quanto para os demais setores da sociedade que acabam sendo prejudicados indiretamente, como no caso dos moradores da Nelson Sá Earp, local onde um grande número de pessoas concentram-se para se divertir.

Diante desta situação, a solução proposta por artistas da cidade foi a criação de um corredor cultural, no qual será reivindicado hoje, sexta-feira, 19 horas, com a ocupação dessa rua.

O Comitê apoia essa luta e considera primordial que toda a população se una contra esse descaso do poder público e que não se deixe levar por situações que buscam dividí-la, colocando aqueles que querem descansar contra os que querem se divertir, pois ambas as vontades são legítimas e precisam ser garantidas pelo poder público.

Documentário sobre a cidade começa a ser filmado

Em reunião no início deste ano o Comitê Petrópolis em Luta aprovou a produção de um documentário que irá mostrar a Petrópolis que existe "além da cidade imperial", com foco nos problemas atuais e nas lutas travadas pela população local desde o século passado.

Se você vir qualquer situação dessas (manifestação, deslizamento, ônibus quebrado, etc.) filme, fotografe ou nos contate. Contribua para que a verdadeira Petrópolis, vivida pela maior parte da população, seja conhecida em todo Brasil.

Visita aos bairros inicia preparação de plataforma reivindicatória para a cidade

Membros da direção do Comitê começaram essa semana com as visitadas a alguns bairros da cidade para a elaboração de uma plataforma reivindicatória que deverá ser discutida publicamente e aprovada em fevereiro.
Entidades de classe e lideranças populares também serão consultadas.
Se o seu bairro tem algum problema ou se você tem qualquer sugestão de modificação entre em contato conosco e ajude na elaboração dessa proposta de uma nova cidade, cujo foco é a qualidade de vida da população local.

Comitê realiza debate de solidariedade com participação especial

No dia 12 de janeiro o Comitê Petrópolis em Luta iniciou as atividades de 2012 com a realização de um debate em solidariedade aos povos cubano e coreano, que há décadas vêm enfrentando o imperialismo e construíndo um projeto autônomo de nação.

Além do documentário Sicko, de Michel Moore, foi exibido um relato sobre a experiência na Coréia socialista dos camaradas paulistanos Gabriel Martinez, André Ortega e Alexandre Rosendo. Na voz deste último, em depoimento gravado especialmente para o evento, os participantes ficaram sabendo um pouco sobre a viagem feita ao país socialista no ano de 2011, a convite da própria embaixada coreana no Brasil. Enquanto Alexandre esplanava um pouco sobre a Coréia, eram exibidas fotos da viagem.

Durante o debate, além de esclarecimento sobre a história destes povos, foi constatado o grau de mentiras e falsificações impostas pela grande mídia, sendo obrigação de todos aqueles comprometidos com a verdade divulgar o heroísmo destas nações na luta contra o imperialismo, assim como suas conquistas econômicas e sociais.

Agradecemos profundamente o CDDH por nos ceder seu espaço.

Veja o depoimento exibido no cineclube

Debate em solidariedade aos povos cubano e coreano

Nos últimos dias, foram veículadas uma série de mentiras sobre as experiências do poder popular em Cuba e na Coréia socialista. Diante desta situação, o Comitê Petrópolis em Luta decidiu realizar um cineclube com debate sobre ambas as nações, desmascarando os grandes canais de televisão alinhados com a visão imperialista. Serão exibidas partes do documentário Sicko, feito por Michel Moore (cineasta estadunidense) que compara o sistema de saúde cubano com o estadunidense.

No caso coreano o mais absurdo foi a veiculação de uma suposta monarquia, contrariando a própria lei da nação socialista, que não prevê nenhum tipo de hereditariedade no poder estatal do país. Kim Jong-Un, assume o posto máximo da nação coreana do mesmo jeito que seu pai (Kim Jong-Il) assumiu depois da morte de Kim Il Sung (pai de Kim Jong-Il), por meio de manobras políticas perfeitamente aceitáveis no jogo democrático.Além disso, todos os representantes do poder na Coréia socialista são eleitos de forma direta ou indireta. Basicamente o povo elege os parlamentares, membros da Assembléia Popular Suprema, e essa Assembléia elege e supervisiona os principais cargos políticos da nação, entre eles o chefe do Comitê de Defesa Nacional (cargo antes ocupado por Kim Jong-Il), que junto do premier e do próprio presidente da APS, constituem o triunvirato do poder na Coréia socialista.

Em Cuba, a suposta miséria contrasta com os indíces oficiais da própria ONU, que aponta Cuba como um país sem analfabetismo ou desnutrição infantil. Já a forma de escolher os dirigentes da nação é bem parecida com a experiência coreana, onde o povo elege diretamente os candidatos do legislativo (que não precisam ser filiados a nenhum partido para concorrer, além dos recursos serem iguais para todos os concorrentes) e esse legislativo escolhe entre os seus membros o Chefe de Estado (atualmente Raul Castro). Outro fator importante é que o povo cubano tem acesso direto às armas e ao treinamento militar, através dos Comitês de Defesa da Revolução, presentes em cada bairro.

Dentro até mesmo dos moldes liberais, não há nada que indique qualquer tipo de ausência de liberdade popular por causa da forma de escolha dos dirigentes nesses países. Boa parte das nações européias, apontadas pela mídia como exemplos de democracia, escolhem seus dirigentes máximos de forma indireta, através de eleições dos orgãos legislativos. Raul Castro e Kim Jong-Un, são apenas integrantes (escolhidos pelo povo) da imensa estrutura de poder e ganham toda essa importância por causa do constante estado de guerra imposto pelos países imperialistas às nações socialistas. A grande diferença entre as monarquias parlamentares ocidentais (nessas sim, a hereditariedade tem força de acordo com a lei) e os Estados socialistas é que nos últimos a democracia é verdadeira, vai além das formalidade e é garantida através das bases populares de trabalhadores e camponeses, alicerces do poder popular.

CINECLUBE E DEBATE

Dia: 12/01/12 (quinta-feira)

Hora: 19 horas

Local: Centro de Defesa dos Direitos Humanos